segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Meter mãos à obra...

Olá começo hoje a falar sobre a minha primeira inserção fisica no mundo feminino.  Tudo começou quando eu tinha 12 anos, e como muitas de nós, comecei a experimentar a roupa da minha mãe e da irmã mais velha quando estava sozinha em casa. Lembro-me que a primeira vez que vi o meu pénis erecto foi com o toque de uma cuequinhas de renda brancas e a sensação única de usar meias de vidro. Entre os meus 12 e 14 anos descobri que adorava montar-me completamente em casa, mas o medo de ser apanhada e o sentimento de culpa fizeram com que deixasse adormecido esta prática.

O aparecimento da internet, em especial as salas de chat, aliado ao facto de ter ido estudar para a Universidade, numa cidade a mais de 100km de minha casa, fez com que este meu lado começasse a surgir... apesar de na altura estar a namorar com uma menina 5 estrelas...! Apesar de a nivel emocional me sentir bem neste namoro, a verdade é que havia coisas que não encaixavam bem, em particular uma vida sexual algo insatisfatória para ambos e o meu desejo por algo diferete...

Foi nesta altura que dei por mim em salas de chat, fazendo-me passar por uma mulher... mas a verdade é que me sentia culpada por não poder avançar nas amizades virtuais. As poucas que deixava evoluir acabavam quando contava a verdade. Nesta fase descobri o que era o crossdressing... e logo me idetifiquei: homens que se vestem de mulheres  independentemente da sua orientação sexual. Comecei a frequentar chats LGBT, e a assumir a minha personagem feminina...
e foi assim que nasceu a Bárbara

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O inicio

A minha primeira abordagem pelo mundo feminino começou com uma admiração por personagens femininas em filmes, telenovelas e séries de televisão.
Na minha entrada para a adolescência, rapidamente comecei a sentir uma maior empatia com as personagens femininas existentes em vários filmes.
Estas personagens normalmente possuiam comportamentos desviantes (normalmente estavam associadas ao vilão), eram secundárias, fortes, dependentes do vilão da trama e sexy. Acho que importa salientar que admirava quase todos os travestis que apareciam nos filmes.
Vou dar alguns exemplos dessas personagens:

Crocodille Dundee: Uma travesti muito gira que tenta seduzir o grande homem que dá titulo ao filme. Inicialmente o heroi dá conversa por pensar que é uma mulher. É uma cena muito curta, mas não deixa de ser a minha preferida, isto, apesar de a travesti sair envergonhada desta cena.




Spanish Rose: Um filme onde o unico ponto de interesse são as cenas de sexo e nus de Barbara Carrera. É a esposa do vilão que vai fazer jogo duplo entre o marido e o policia herói. Está com o marido pelo dinheiro e poder que este possui, e com o policia porque o ama (embora no final o traia em favor do dinheiro e poder).






Nome de Código: Silênciador
Filme onde Brigitte Nielsen rouba todas as cenas. É a vilã de serviço, mas possui um forte sex-appeal.






Ataque ao Arranha-Céus:
Filme com a minha musa Anna Nicole Smith. Tudo neste filme é excitante. Apesar de algo exageradas, esta é a mulher que adoraria ser.




Sei que estes filmes são quase todos maus... mas foram estas as mulheres que me fizeram perceber que mais do que o corpo delas, eu ansiava ser como elas.

Beijo

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Bem vindos

Olá.
O meu nome é Bárbara e sou uma crossdresser Portuguesa com vinte e muitos anos. Criei este blog para contar as minhas experiências pessoais no mundo feminino, de forma a contar a história de vida de Barbara, uma mulher que já existe há mais de uma década mas que poucos a viram... :)
 Espero que gostem desta porta aberta do meu armário.

Um beijo